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domingo, 7 de dezembro de 2014

Significado do blog



Vem prá roda da Malemolência...

Várias pessoas já vieram me perguntar o porquê escolhi esse nome para o blog e o que significa. O nome inicial era "Peripécias", pois a intenção era fazer só postagens engraçadas com acontecimentos diários que aconteciam comigo, em um dado momento, percebi que não tinham só postagens engraçadas, mas umas bem sérias também. Foi aí que percebi que o nome já não estava batendo mais com o conteúdo e resolvi mudar para "Malemolência".

Eu gosto bastante da cantora Céu, e nesse dia eu estava escutando a música Malemolência, e a música dizia: 


É tudo o que eu posso
Lhe adiantar
O que é um beijo
Se eu posso ter o teu olhar?
Cai na dança, cai!
Vem prá roda
Da Malemolência...

Adorei a música e o som da palavra MA-LE-MO-LÊN-CI -A. Em seguida fui atrás dos significados e passei a interessar-me cada vez mais. os significados eram:

1. [Brasil, Informal]  Moleza ou preguiça.
2. [Brasil, Informal]  Comportamento que mostra um misto de elegância, malícia e esperteza.
3. [Brasil]   [Música]  Ritmo bamboleante de alguns cantores de samba.

Malícia, esperteza, moleza e preguiça! Pronto, achei ótima a definição. Comecei a utilizar outras palavras para criar a minha própria definição do que é ser malemolente e maleável.

Percebi que eu era assim, malemolente por ter ginga, malícia, preguiça e esperteza e maleável por ser flexível, por adaptar-me a diferentes situações.

Assim nasceu a inspiração para o nome do blog, para alguns pode parecer bem clichê, para mim é algo divertido que só a minha percepção vê.

Música que deu origem ao blog:

- http://letras.mus.br/ceu/504437/

Coisas de Tia



Esses dias assisti um vídeo no YouTube de uma das minhas blogueiras favoritas, no qual ela gravava uma TAG chamada "Coisas de Tia", identifiquei-me bastante, na verdade morri de rir. Por esse motivo resolvi fazer um post pro Blog.

Acabei lembrando de um dos acontecimentos engraçados que ocorreu assim que que formei-me na faculdade no curso de Propaganda e Marketing.

Eu: - Alô?
Tia: Oi minha filha, tô ligando para parabenizar pela formação!
Eu: Obrigada, Tia!
Tia: Telemarketing é um curso muito bom!
Eu: Tia, é Propaganda e Marketing
Tia: Mas não é tudo na mesma área não?
Eu: Risos eternos! AHAHAHAHA!

Outro fato engraçado que a blogueira abordava no vídeo era o fato da Tia sempre fazer das nossas fotos do facebook um mural de recados, detalhe, sempre em caixa alta. "OIIIIII, MAS COMO VOCÊ TÁ LINDA MINHA SOBRINHA! MANDA UM BEIJO PRA SUA MÃE, VIU?? DIZ QUE ESTOU MORRENDO DE SAUDADES! BJSSSS, TITIA TE AMA!"

Sem contar aquele momento que você posta uma foto com algum amigo, e sua Tia que mora em outro estado comenta: "MAS JÁ TÁ NAMORANDO?? SUA MÃE JÁ SABE DISSO? MAS A TITIA DEIXA PORQUE ELE É UM GATO!! FALA PRO SEU PAI QUE ENCONTREI A IRMÃ DELE AQUI NO SHOPPING SEMANA PASSADA. BJSSSS!"

Hahaha! Entre outras peripécias, como perguntar quando você vai casar, se tá namorando, afirmando várias vezes que você já está uma moça/rapaz.

Eu amo de paixão as minhas Tias,  morro de rir com uma delas que é bem parecida comigo.

As Tias faltam nos  matar de vergonha, seja pessoalmente ou por redes sociais, mas o importante é que ela nos ama e o que seria das nossas vidas sem elas, né? =) Haha


Festivais de Rock!



Eu com a minha tamanha esperteza e habilidade para deixar as coisas para cima da hora, quase acabei me dando mal por duas vezes, mas ainda bem que no final deu tudo certo. Haha!
Esse post já era pra ter sido escrito há muito tempo, mas esse ano eu estou bem marcha lenta. (risos)

A primeira peripécia aconteceu em setembro do ano passado, aliás em julho pra ser mais exata.

Um amigo meu chamou-me várias vezes para ir pro Rock in Rio, e eu não me lembro o motivo, mas sei que não comprei o ingresso. Eis que um belo dia (em julho) eu decidi do nada ir pro RIR, mas os únicos ingressos disponíveis para compra eram os das pessoas que tinham comprado e desistido de ir pro festival e estavam vendendo por um precinho 'simbólico' (ironia MOR) de R$300,00 a R$ 600,00 em um site super 'confiável' chamado "Comprei e não vou".

Fiquei dias tentando achar alguém que estivesse vendendo esse ingresso e morasse em Brasília, pois seria mais confiável,  mas sem sucesso. A maioria das pessoas que estavam vendendo moravam em São Paulo.

Até que um dia recebi um email do site ingresso.com informando sobre uma venda extraordinária que iria acontecer, devido ao grande número de pessoas que compraram no boleto, mas não realizaram o pagamento. Eis que chegou o grande dia, e com a ajuda de um grande amigo, consegui comprar o bendito do ingresso. Já a minha amiga que iria comigo, não teve sucesso na compra e teve que arriscar a comprar um de São Paulo, que chegou faltando 1 dia para nossa viagem, devido a uma greve repentina dos correios. (Haja coração)

Ingressos comprados, fui para o passo 2! Comprar as passagens. Nesse dia, lembro-me que fiz tanta combinação de horários e dias de ida e volta, que cometi a proeza de comprar Rio de Janeiro x Brasília ao invés de Brasília x Rio de Janeiro. Burra pra caralho! Quando caiu a ficha, liguei pra companhia aérea e pra minha surpresa saia mais barato comprar uma passagem nova do que alterar o trecho. Então resolvi e comprei outra passagem aérea. Era questão de honra ir pro festival.

No dia do festival foi um caos para chegar ao local, pois nenhum ônibus parava na parada onde eu e minha amiga estávamos. Encontramos mais um casal que estava com o mesmo problema que o nosso. Tentamos dividir um táxi até o local, mas taxista nenhum estava aceitando corridas pra lá. Por fim, descobrimos que da praça General Osório estava saindo uma linha de ônibus exclusiva para o Rock in Rio, no valor de R$50,00 ida e volta. Foi o melhor negócio que fizemos. Levamos bem dizer, umas 2h para chegar no local. E eu ainda teria que fazer a retirada do meu ingresso na bilheteria, mas como o meu amigo que ajudou-me no dia da compra chegou antes, acabou  fazendo essa gentileza pra mim.

Ao tentar localizar o meu amigo, descobrimos que haviam várias entradas e que para eu conseguir encontra-lo para pegar meu ingresso, eu teria que andar 8km contornando por fora do evento para conseguir chegar ao portão que ele estava. Até que por sorte chegou um cara da organização, viu o meu problema e deixou minha amiga que já estava com o ingresso em mãos entrar, ir até o portão que meu amigo estava, pegar o meu ingresso, voltar e me entregar para que eu pudesse entrar, e foi assim que deu certo e eu por fim, consegui entrar no festival. Foi uma saga, tudo conspirou contra, mas no final deu certo. Hahaha!

No Lollapalooza resolvi ir em cima da hora também, porém, ainda tinha prazo para que os ingressos fossem entregues na residência, se não fosse pelo fato da empresa responsável, esquecer de por o número do apartamento no destinatário, fazendo que o ingresso fosse devolvido pelo porteiro e no final das contas, extraviado. Entramos em contato com a empresa e informamos do acontecido, ela por sua vez informou-nos que deveríamos fazer um boletim de ocorrência  e no dia do evento retirar o ingresso lá.

No dia do evento foi outra saga, andamos de fila em fila e em nenhuma dessas poderíamos retirar o ingresso, até que achamos o local certo de retirada. Meu amigo estava com toda a documentação a qual comprovava o extravio dos ingressos e a resposta da empresa organizadora informado sobre a retirada do ingresso no dia do evento. A moça ficou bem uns 15 minutos avaliando todos os documentos. Nessa altura do campeonato eu já estava até conformada de que não entraria no evento, até que ela veio até nós com duas pulseiras e autorizou a nossa entrada. UFA!

E com isso tirei a seguinte lição: Tudo que é feito em cima da hora, tem mais emoção! Haha!

domingo, 30 de novembro de 2014

Balanço do ano até o momento


Uma definição para esse ano: Transitividade. Bem sei que ainda falta mais de um mês para o fim do ano, mas o fato é que senti a necessidade de parar e pensar como foi e está sendo o meu 2014 e o que da para fazer com o tempo que ainda me resta.

Estou muito orgulhosa de mim nos seguintes quesitos: 

1 – Não me deixei entristecer por mais de um dia

2 – Não fiquei acomodada e presa a coisas que me faziam mal

Sim, só tenho dois quesitos para orgulhar-me esse ano! =(

Em contra partida tenho muito trabalho pela frente, preciso urgentemente me reorganizar e voltar a estudar. Esse ano consegui fazer isso por 4 meses, mas ao fim de cada dia, mal lembrava-me o que tinha visto no dia anterior. Sim, a cachola anda dando “pani” novamente, mas creio que não seja nada que eu deva me preocupar.

Escolhi transitividade como definição, pelo simples fato de ter mudado de ambiente de trabalho 5 vezes esse ano. E foi uma das melhores coisas, descobri que eu tenho muita facilidade em adaptar-me a novas rotinas e consigo aprender com muita facilidade novas funções, apesar das minhas limitações.

Durante essa “caminhada” conheci muita gente babaca, que não tem perfil nenhum de chefia, mas encontram-se em grandes cargos. Mas não foi de todo mal, encontrei pessoas maravilhosas que valeram à pena cada dia trabalhado.
Dormi mais do que deveria, alimentei-me da pior maneira possível, ri dos meus próprios erros, ri sem parar de bobeiras, porque eu sou assim.

Encontro-me exatamente muito bem emocionalmente, segura das minhas escolhas profissionais e como sempre com vários sonhos e planos.

Tenho plena consciência que ainda não estou no emprego certo, mesmo este me trazendo bastante tranquilidade (leia-se acomodação) sei também que não aproveitei o ano como eu deveria ter aproveitado, que estou em falta com a minha vida religiosa, mesmo tentando todos os dias. 

Por fim, quero acrescentar que está tudo correndo dentro do que é possível, uso a minha folha em branco para reescrever a minha história todos os dias, com apenas uma certeza: É muito bom viver tudo isso. =)


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Encontros com Deus - parte 2



Há tantas vidas a salvar. Se não for por mim, por quem será?

Eis-me aqui, Senhor

Esse é o segundo post que estou fazendo sobre encontros que tive com Deus. 
No mês passado, fui convidada novamente para ir a um encontro de jovens, esse por sua vez era bem simples, mas rico em pequenos detalhes. Foram 3 dias bem intensos e cansativos, principalmente porque era um fim de semana muito quente, estávamos derretendo naquele calor, mas a vontade de estar ali, era maior do que qualquer coisa.

Esse encontro aconteceu em uma escola, mas não era qualquer escola, tinha sido o primeiro lugar que eu tinha estudado no meu ensino fundamental. Como já se passaram quase 9 anos, a estrutura da escola já não era mais a mesma, porém andando pelos corredores encontrei meu nome gravado em uma das arvores. =)

Bom, mas vamos ao que interessa de fato. Era o terceiro e último dia de encontro quando aconteceu um dos momentos mais emocionantes. Um palestrante entrou com um ar engraçado e com uma proteção no pé, pois havia torcido. Começou falando sobre o pai que estava com câncer em casa, de como ele conseguiu se formar em medicina e graças a isso tinha conseguido diagnosticar a tempo a doença do pai. Em seguida, falou sobre o enorme amor que nossos pais tem por nós, e os sacrifícios que eles fazem, que na maioria das vezes não damos valor ou não percebemos, após essas observações começou a relatar a seguinte história: Na casa dele sempre que a mãe vazia frango, as melhores partes eram dele e da irmã, acrescentou que os pais comiam os pés, a moela e outras partes “menos apetitosa” do frango. Um dia, após passar por várias provações, chegou em casa e descobriu que o jantar era frango cozido, ele por sua vez, pegou uma vasilha de plástico e separou os pés e a moela. Colocou o jantar e o pé do frango sobre o arroz pela primeira vez e sentou-se à mesa. Lá da cozinha a mãe gritou: José! Você já jantou? E o esposo respondeu: - Não! Ela indagou novamente: Tem certeza?  Porque não tem mais pés, nem moela. O palestrante disse que estava sentado à mesa e respondeu para mãe: Uai, mãe! Come o que tem na panela, e ela respondeu: Mas só tem peito e coxa, se eu comer, o que vocês irão comer mais tarde?

Nesse momento eu fui ao meu limite emocional, pois percebi que a minha mãe fazia o mesmo por mim e minha irmã. Nossos pais sempre fazem de tudo por nós e principalmente para nos agradar. Usam roupas velhas para comprar novas para nós, entre outras milhares de coisas. Agradeço à Deus a oportunidade de está ali, no momento certo e na hora certa. Agradeço aos meus pais que sempre deram o sangue, para que tudo desse certo.

O pé de frango ficou simbolizado como a humildade que devemos ter diariamente e agradecer  por esse amor, um amor puro e verdadeiro igual ao de Deus por nós...

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ELA - Esclerose lateral amiotrófica



Esse assunto anda sendo tão comentado, que resolvi fazer um post especialmente para relatar qual foi o meu ponto de vista sobre a enorme 'onda' que se tornou. De ante mão informo que: Não costumo comentar sobre os assuntos do momento e não sigo tendências, muitas vezes por ter uma opinião totalmente contraditória das que são publicadas nos veículos de comunicação. O fato é que me senti extremamente tocada por esse assunto.

Acordei em um domingo há algumas semanas atrás e como de costume, fiquei  rolando na cama e olhando as minhas redes sociais. Vi a chamada de um vídeo no facebook, achei interessante e cliquei para ver. O vídeo era referente ao tão famoso desafio do balde de gelo. Em seguida fui buscar mais informações e vi que tratava-se de uma campanha em prol da doença ELA (Esclerose lateral amiotrófica). Quando vi a campanha, achei algo extremamente fantástico. Principalmente na parte em que dizia que a "brincadeira", além de arrecadar fundos para acelerar as pesquisa, era uma forma de demonstrar a reação da pessoa ao ter o diagnostico de ELA, era a mesma sensação de receber um balde de água fria. Putz, fiquei toda arrepiada ao ler isso.

Quando percebi, todas as pessoas das minhas redes sociais estavam no desafio, desde pessoas famosas as quais gosto e sigo até aquele meu colega que não vejo há anos e que estudou comigo, tipo, (pausa) na quarta série.

Comecei a ficar incomodada com o tremendo modismo que isso se tornou, na boa. Fazer o desafio pelo simples fato de ter sido desafiado sem mal saber do real motivo ou ir na onda porque todo mundo está fazendo é modismo sim, não vejo outro nome para isso.

E se você me perguntar se eu fiz o tal desafio do gelo, vou te dizer que não. Primeiro que ninguém me desafiou (ufa!) segundo que eu prefiro fazer uma doação para ABRELA - Associação Brasileira de Esclerose lateral amiotrófica (http://www.abrela.org.br/), mesmo que insignificante, tendo em vista os altos valores arrecadados fora do Brasil, do que tomar banho de água fria.

Nada contra as  pessoas que fizeram o desafio, que se divertiram e que souberam pelo menos o que é a doença. Aos que fizeram por fazer, parabéns! Troféu modinha para você.

Hoje, escrevo esse texto ainda muito leiga no que se refere a doença ELA, mas com a certeza de que o pouco que fazemos, pode ser muito para quem tem pouco tempo de vida.

[Texto publicado sem revisão ortográfica, novidade né? Haha]

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Mudanças



Infelizmente as mudanças mexem muito com a gente, na maioria das vezes de uma tal forma que achamos que tudo está perdido.

Em outubro de 2013, fui tirada da minha zona de conforto de uma forma que na época sem discernimento achei  que tinha sido a pior coisa do mundo. Sabe por quê? Na maior parte do tempo passamos fazendo planos, mas Deus tem outros, e foi por esses planos que ele me tirou da minha zona de conforto.

Desde que aceitei esses planos, passei por tanta adversidade, que senti a necessidade de burlar o tempo e ir logo para parte ‘boa’. Mas temos que aceitar tudo que nos foi dado, porque Deus não deixa um problema, cuja a solução não esteja em nossas mãos. Temos sempre que ter foco e tirar uma lição boa de tudo que acontece.

Mas apesar de tudo isso, afirmo com todas as palavras que Deus, mais uma vez foi muito bom quando escolheu a dedo quem anda do meu lado, e ainda mais, me deu um parceiro para me ajudar a dividir as coisas ruins, rir muito nas boas e sapatear quando parece que tudo foi por água abaixo.

Essa pessoa admira minha força, mesmo eu sendo fraca e pensando em desistir todos os dias.
Me motiva, me desenha e come meu juízo. Haha! Mas é uma pessoa que quero levar pra vida toda.

Tenho certeza que vamos superar essas adversidades e ter tranquilidade, pois com a SUA força, podemos ir longe... Obrigada pelas risadas diárias, pela dose de motivação, pela amizade e por tudo, querido Lord Croowel. =)

Encontros com Deus..

Ouvi a Tua voz por isso estou aqui. Senti o Teu chamado então me decidi,
e me lanço me entrego nos braços do Teu amor, pois nesse amor quero permanecer

Sei que já estamos em fevereiro de 2014, assim como bem sei que o ano passado voou e eu quase não relatei os acontecimentos aqui.
Mas acho que esse post merece ser escrito, pois para quem não sabe, eu sou uma pessoa muito religiosa e acredito muito no poder e no amor de Deus conosco.

Esse ano que passou, foi o ano mais lindo da minha vida, religiosamente falando, tive experiência que agora posso afirmar de fato que conheço Jesus, na sua forma mais linda e pura.

Eu vivia recebendo vários convites para participar de encontros de jovens, mas sempre acontecia algo e eu nunca ia. Até que um dia uma amiga acabou me convencendo de ir em um. 

E lá fui eu, ficamos 3 dias em um chácara com 80 jovens.  Foi uma experiência maravilhosa, nunca me senti tão perto de Deus, como nesse final de semana.

Um dos momentos do encontro que chamou muita atenção foi um jovem de 16 que cometeu crimes horríveis, mas que estava ali com seu coração aberto para tentar o perdão de Deus.

Lembro também que nesse encontro, tinha o momento da família, onde recebíamos cartas dos nossos familiares. Ao abrir o meu envelope, percebi que não tinha nenhuma carta dos meus pais, a única carta que tinha dentro do envelope, tinha sido escrita por uma pessoa que eu admirava muito. Eu fiquei sem receber a carta, pois o pessoal da organização não conseguiu entrar em contato com a minha família. 
Mesmo com esse problema da cartinha, saí de lá revigorada e com a fé renovada, foi uma experiência que abriu muitas portas na minha vida.


Um mês depois eu recebi um convite de uma outra amiga que SEMPRE me chamava e dessa vez eu resolvi aceitar também.
Cheguei  no encontro com mais de 100 jovens e com a tranquilidade de que já tinha vivido tudo no último encontro, engano meu!

Vivi momentos extraordinários nesses 3 dias que passei lá, fui do céu ao inferno, reconheci o quão mesquinha eu era com meus sentimentos e como eu estava embriagada pelo mundo.
Descobri o quanto Deus, minha família e meus amigos me amavam.

Alguns momentos antes em uma palestra, eles estavam  falando o quão simples Deus é, que ele se apresenta da forma mais simples que existe.
Logo em seguida teve o momento da família novamente, do mesmo jeitinho do outro encontro, mas dessa vez foi diferente, tinha uma carta da minha irmã, mãe e de amigos.

Fiquei  surpresa quando vi a carta da minha mãe, pois ela não gosta de escrever.
E nela dizia “Filha, eu estou aqui pra dizer que eu amo muito você” . A carta era tão simples que me emocionou de uma forma grandiosa, realmente, Deus se apresenta da forma mais simples.

Já a carta da minha irmã era bem elaborada e tinha duas páginas, o que me surpreendeu também, pois nela ela falava que admirava muito o amor que eu tinha pela minha mãe, mas que existia outras pessoas lá em casa que também merecia o meu amor e a minha atenção. Ela também citou as inúmeras vezes que fez o possível e o impossível para me ajudar, e que  queria que eu fosse em casa, a pessoa que eu era com meus amigos.

Confesso que a carta dela doeu muito, pra ser mais exata foi um tapa na cara.
Mas veio em um bom momento, que eu estava madura pra receber aquelas críticas e com o coração tranquilo para enxergar o quanto aquilo era uma demonstração de amor.


Por fim, ao final do encontro, tínhamos que ir ao encontro da pessoa que era a luz do nosso mundo e eu já estava ciente que ninguém da minha família ia, pela  distância que foi o encontro. Quando de repente me deparei com a luz do meu mundo, lá estava a minha mãe com uma vela na mão  e chorando. Foi um dos momentos mais lindos da minha vida, me fez perceber  o quanto minha família é linda e o quanto Deus é generoso comigo, pois ele me da uma nova chance todos os dias...


Gatos - parte 2



Conforme eu havia prometido, voltei para contar mais detalhes sobre os meus bichanos. =)
O meu projeto na ONG teve início logo após a adoção dos 4 gatinhos, filhotes da minha gata. 

O que me encantou na ONG foi o afeto, dedicação e o empenho que eles tiveram para me ajudar.

Minha primeira experiência como protetora foi uma mistura de felicidade, medo e no final uma tristezinha.

Vou explicar o porquê:

Um belo dia estava eu no trabalho, quando de repente  veio uma colega de trabalho correndo e falando: “Tati, você viu que apareceu um gato aqui?”. Eu fiquei surpresa e fui averiguar que história era aquela e realmente ela tinha razão. Um carroceiro havia abandonado 4 gatos, mas o único que permaneceu quietinho no local foi ele.
Lembro que fiquei  tão inquieta com a possibilidade dele  sumir, ou acontecer algo de ruim, que nem consegui almoçar nesse dia.

Comecei a perguntar pra alguns amigos se poderiam  dar lar temporário, até que eu arrumasse um jeito de leva-lo pra minha casa. E graças a Deus eu consegui, ele ficou uns 3 dias no terraço da casa de uma amiga.

Logo após esses 3 dias, eu cheguei com ele na casa dos meus pais, e como eu já tinha mais dois gatos, o meu  pai já deixou bem claro que era temporário mesmo. Haha
Pronto,  o Fred (foi batizado pela colega que o encontrou) estava seguro em minha casa. O tempo foi  passando e como eu suspeitava,  todo mundo pegou um super amor por ele, para a MINHAAA ALEGRIAAAA! =D

Levei o Fredinho ao veterinário para fazer uma série de exames, pois estava achando ele muito magrinho. A princípio os exames deram normais, porém, alguns outros exames demorou um bom tempo pra sair.

Enquanto isso o Fred vivia normalmente, os meus dois gatos já tinham acostumado com ele e assim estava decretado, Fred era o meu terceiro filho felino.

Até que um dia ele sumiu! Fiquei arrasada, procuramos por ele e nada... 
Uns 4 dias depois o meu pai o encontrou em um lote vazio, o bichinho estava morto atrás de uma pilha de tijolos.


Foi muito triste, mas durante o tempo que ele esteve com a gente foi muito bom. Até hoje não sei de fato o que houve com ele, mas se tem uma coisa que eu admiro muito nos gatos, é a capacidade que eles tem de se afastar do dono, quando estão prestes à morrer. 
Obrigada por tudo, Fredinho! 

[Texto publicado sem revisão ortográfica] :(