Conforme eu havia prometido, voltei para contar mais
detalhes sobre os meus bichanos. =)
O meu projeto na ONG teve início logo após a adoção dos 4 gatinhos, filhotes da
minha gata.
O que me encantou na ONG foi o afeto, dedicação e o empenho que eles tiveram
para me ajudar.
Minha primeira experiência como protetora foi uma mistura de
felicidade, medo e no final uma tristezinha.
Vou explicar o porquê:
Um belo dia estava eu no trabalho, quando de repente veio uma colega de trabalho correndo e falando:
“Tati, você viu que apareceu um gato aqui?”. Eu fiquei surpresa e fui averiguar
que história era aquela e realmente ela tinha razão. Um carroceiro havia
abandonado 4 gatos, mas o único que permaneceu quietinho no local foi ele.
Lembro que fiquei tão inquieta com a
possibilidade dele sumir, ou acontecer
algo de ruim, que nem consegui almoçar nesse dia.
Comecei a perguntar pra alguns amigos se poderiam dar lar temporário, até que eu arrumasse um
jeito de leva-lo pra minha casa. E graças a Deus eu consegui, ele ficou uns 3
dias no terraço da casa de uma amiga.
Logo após esses 3 dias, eu cheguei com ele na casa dos meus
pais, e como eu já tinha mais dois gatos, o meu
pai já deixou bem claro que era temporário mesmo. Haha
Pronto, o Fred (foi
batizado pela colega que o encontrou) estava seguro em minha casa. O tempo
foi passando e como eu suspeitava, todo mundo pegou um super amor por ele, para a
MINHAAA ALEGRIAAAA! =D
Levei o Fredinho ao veterinário para fazer uma série de
exames, pois estava achando ele muito magrinho. A princípio os exames deram
normais, porém, alguns outros exames demorou um bom tempo pra sair.
Enquanto isso o Fred vivia normalmente, os meus dois gatos
já tinham acostumado com ele e assim estava decretado, Fred era o meu terceiro
filho felino.
Até que um dia ele sumiu! Fiquei arrasada, procuramos por
ele e nada...
Uns 4 dias depois o meu pai o encontrou em um lote vazio, o bichinho estava
morto atrás de uma pilha de tijolos.
Foi muito triste, mas durante o tempo que ele esteve com a
gente foi muito bom. Até hoje não sei de fato o que houve com ele, mas se tem
uma coisa que eu admiro muito nos gatos, é a capacidade que eles tem de se
afastar do dono, quando estão prestes à morrer.
Obrigada por tudo, Fredinho!
[Texto publicado sem revisão ortográfica] :(
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