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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Gatos - parte 2



Conforme eu havia prometido, voltei para contar mais detalhes sobre os meus bichanos. =)
O meu projeto na ONG teve início logo após a adoção dos 4 gatinhos, filhotes da minha gata. 

O que me encantou na ONG foi o afeto, dedicação e o empenho que eles tiveram para me ajudar.

Minha primeira experiência como protetora foi uma mistura de felicidade, medo e no final uma tristezinha.

Vou explicar o porquê:

Um belo dia estava eu no trabalho, quando de repente  veio uma colega de trabalho correndo e falando: “Tati, você viu que apareceu um gato aqui?”. Eu fiquei surpresa e fui averiguar que história era aquela e realmente ela tinha razão. Um carroceiro havia abandonado 4 gatos, mas o único que permaneceu quietinho no local foi ele.
Lembro que fiquei  tão inquieta com a possibilidade dele  sumir, ou acontecer algo de ruim, que nem consegui almoçar nesse dia.

Comecei a perguntar pra alguns amigos se poderiam  dar lar temporário, até que eu arrumasse um jeito de leva-lo pra minha casa. E graças a Deus eu consegui, ele ficou uns 3 dias no terraço da casa de uma amiga.

Logo após esses 3 dias, eu cheguei com ele na casa dos meus pais, e como eu já tinha mais dois gatos, o meu  pai já deixou bem claro que era temporário mesmo. Haha
Pronto,  o Fred (foi batizado pela colega que o encontrou) estava seguro em minha casa. O tempo foi  passando e como eu suspeitava,  todo mundo pegou um super amor por ele, para a MINHAAA ALEGRIAAAA! =D

Levei o Fredinho ao veterinário para fazer uma série de exames, pois estava achando ele muito magrinho. A princípio os exames deram normais, porém, alguns outros exames demorou um bom tempo pra sair.

Enquanto isso o Fred vivia normalmente, os meus dois gatos já tinham acostumado com ele e assim estava decretado, Fred era o meu terceiro filho felino.

Até que um dia ele sumiu! Fiquei arrasada, procuramos por ele e nada... 
Uns 4 dias depois o meu pai o encontrou em um lote vazio, o bichinho estava morto atrás de uma pilha de tijolos.


Foi muito triste, mas durante o tempo que ele esteve com a gente foi muito bom. Até hoje não sei de fato o que houve com ele, mas se tem uma coisa que eu admiro muito nos gatos, é a capacidade que eles tem de se afastar do dono, quando estão prestes à morrer. 
Obrigada por tudo, Fredinho! 

[Texto publicado sem revisão ortográfica] :(

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