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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Blefe no RJ


Oláá, pessoas!

Eu já contei aqui algumas das várias peripécias que eu já aprontei no Rio de Janeiro, e hoje vou contar mais uma.

Sempre que eu tinha um dinheiro sobrando ou encontrava passagem área em promoção eu não pensava duas vezes e ia para o Rio.

Nessa viagem eu não lembro quem foi comigo, mas fiquei hospedada no Karisma Hostel, local que eu já estava habituada a ficar e lembro que eu queria ir até Niterói vistar um amigo.

Perguntei para o Helano (Gerente do Hostel) como eu fazia para ir de Ipanema a Niterói de forma segura e ele me explicou e foi bem claro comigo, cuidado com a volta, não deixa para voltar à noite, a Praça XV costuma ser perigosa e preciso que atente-se a esse detalhe: NÃO PEGUE ÔNIBUS NO MERGULHÃO, lá é muito perigoso!  Mergulhão era um túnel que ficava embaixo da Praça XV e por lá passavam várias linhas de ônibus, porém à noite não era o recomendado.

Por volta de 13h eu peguei o primeiro ônibus em Ipanema e desci na Praça XV, de lá peguei uma catamarã (balsa) e fiz a travessia Rio x Niterói.

Chegando em Niterói foi tudo bem legal, me encontrei com meu amigo, passeamos muito e fomos em um restaurante que eu adorava, que é o Bendito, creio que eu já tenha falado desse restaurante em outro post aqui do blog.

Quando olhei no relógio já era por volta de 19h e fiquei assustada de como a hora tinha passado rápido e quando percebi que já tinha escurecido me bateu uma leve preocupação.

Meu amigo resolveu me acompanhar até a praça XV, pois de lá eu teria que pegar uma outra condução até Ipanema. Pois bem, pegamos a catamarã e fizemos o trajeto Niterói x Rio. 
Esse trajeto levava em média uns 30 minutos.

Agora vem o grande auge da história! Quando chegamos na Praça XV por volta de 20h, parecia ser madrugada, o cenário era de dar medo! Não tinha uma alma viva, estava tudo deserto.

Eu e meu amigo ficamos caminhando por ali e analisando como eu faria pra pegar uma condução para ir embora e tendo em vista que não tinha nenhuma opção, fomos caminhando até descer uma rampa e ficamos em um túnel onde o movimento de carros e ônibus eram bem grande.

Daí eu tive a brilhante ideia de pegar meu celular na cintura e fazer uma ligação para o hostel e perguntar pro Helano qual a numeração do ônibus que eu deveria pegar de volta, e em conversa ele perguntou onde eu estava e expliquei que estava em um túnel embaixo da praça e de imediato ele gritou do outro lado da linha: O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO NO MERGULHÃO? AI É PERIGOSO, SAIA DAÍ!

Falei pro meu amigo que era melhor sairmos dali, mas na sequência veio um menino de bicicleta em nossa direção, daí já comecei a sentir calafrios. 
Ele parou na nossa frente e por debaixo da blusa apontou uma "arma" na nossa direção e disse, PERDEU, PERDEU! PASSA O CELULAR.

Na hora eu juro que o sangue sumiu da minha cara e a minha primeira reação foi entregar o celular, mas de repente eu senti o meu amigo puxar o meu braço pra trás, eu olhei pra ele assustada e fiz novamente o movimento para entregar o celular e pela segunda vez ele puxou meu braço para eu não entregar, e pensei comigo, ele tá doido? Será que quer levar um tiro? Tudo estava saindo conforme eu não planejava. Hahaha!

Ai o moleque sorriu e disse, brincadeira! Mas não fica dando mole aí não porque se não vão ser assaltados de verdade.

Eu falei O QUEEE?? VOCÊ NÃO VAI ME ROUBAR? É SERIO?
Não sabia se eu respirava de alivio ou se metia a mão na cara dele.

Por fim saímos do mergulhão e eu peguei um táxi até uma área mais segura e na sequência outo ônibus até que cheguei sã e salva em Ipanema.

Moral da história, quase infartei e aprendi a não bancar de turistona. Hahaha

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Lembranças de infância



Oláá pessoas! :)


A história da caixa de bombom é um dos clássicos das minhas histórias de infância, boa parte dos meus amigos já escutaram ou ainda vão escutar essa história e para que ela não se perca nas minhas lembranças, resolvi fazer um post sobre ela. 

Eu tinha por volta de uns 8 anos e a minha madrinha na época tinha uma brinquedoteca e sempre no meio do ano tinha uma colônia de férias, então era praxe eu participar da colônia e minha mãe trabalhar.

Eram várias atividades, mas a que mais me chamou atenção foi a da piscina, até pelo fato de eu ter entrado pouquíssimas vezes em uma na minha infância. 

Quando eu avistei aquele tanto de criança sentada na borda da piscina, tratei de conseguir um biquíni emprestado e logo me sentei ali também. Tinha por volta de umas 10 crianças e um animador que logo na sequência começou a explicar a dinâmica da brincadeira.

Escutei atenta ele explicar que a criança que conseguisse nadar do meio da piscina até a ponta, ganharia uma caixa de bombom. Quando ele falou o prêmio, os meus olhos brilharam e pensei, essa é a minha chance!

Pode parecer besteira, mas eu nunca tinha ganho uma caixa de bombom só pra mim, as que apareciam raramente em nossa casa era  dividida pra família inteira.

A maioria das crianças que estavam naquela colônia de férias eram de classe média alta, então uma caixa de bombom para eles não era lá grandes coisas.

Começou a brincadeira e eu era a terceira a tentar, quando a primeira criança pulou eu prestei bastante atenção e repetia na minha cabeça: É só bater o braço e a perna, só bater o braço e a perna e repeti aquele mantra até chegar a minha vez.

O detalhe maior dessa história toda é que eu não sabia nadar. HAHAHAHA, mas queria muito ganhar o prêmio.

Finalmente chegou a minha vez e eu fui com tudo, pulei e tentei bater os braços e as pernas, mas o pior aconteceu, eu afundei!

Sabe aquela cena em que o Kiko do Chaves se afoga em Acapulco e é resgatado sendo levantado pela roupa? Pois bem, foi exatamente assim comigo. (/kkkkkkkk cada K é uma lágrima)

O animador olhou pra mim e gritou, PORQUÊ VOCÊ NÃO ME AVISOU QUE NÃO SABIA NADAR???

E eu com a cara mais lavada do mundo respondi encolhendo os ombro: Você não perguntou!

Mas não se comova, na sequência eu tentei dar uma "carteirada" e gritei, minha madrinha é dona dessa colônia de férias!

Ele com ar de deboche respondeu, é sim...

Moral da história, não aprendi a nadar e nem ganhei na caixa de bombom, mas deixo uma pergunta.

O que você vai me dar? Uma boia ou uma caixa de bombom? HAHAHAH :)

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Sopro de vida



Olá Pessoas!

Quem aqui nunca esteve/está em um relacionamento abuso que atire a primeira pedra.
Hoje eu andei refletindo sobre meus antigos relacionamentos e fiquei "passada" ao ver o tanto de coisa que eu me submetia.

Só para deixar bem claro que eu também não fui nenhum alecrim dourado não, ok?
Eu também fui tóxica, também errei, também afoguei a pessoa que estava no relacionamento comigo e fui uma pessoa que eu jamais gostaria de ser novamente.

A intenção desse post não é atirar farpas, até porque o que passou já não tem mais como remediar e mesmo que anos depois ainda tirar aprendizado constante disso é sim uma prova que aprendemos com nossos erros.

O outro ponto que vale à pena ressaltar sempre é que o fato de ter aprendido com meus próprios erros foi um processo árduo e que pra isso acontecer eu tive que sofrer muito, mas foi de extrema importância para mim.

Durante muito tempo eu fiquei me perguntando como eu consegui a proeza de destruir algo que eu amava tanto, de como eu me tornei uma pessoa sem perspectiva de vida, tóxica entre tantas outras coisas ruins que nem consigo mais imaginar. E para conseguir chegar a uma conclusão do que tinha se passado comigo, tive que fazer uma viagem no tempo e perguntar para o meu antigo "eu" o porque de tanta coisa ruim ter se passado e obtive algumas respostas.

A primeira foi como me tornei essa pessoa? E a resposta foi enlouquecedora, não foi um fato isolado, mas uma sequência de coisas que me fizeram ser o que eu mais temia.

Tudo começou quando me impuseram que mulher tinha que se vestir de uma determinada forma, pensar de uma determinada forma, rezar de uma determinada forma.
O que essa pessoa não imaginava é que tentando me moldar da forma dela, acabava despertando o pior de mim.

Nunca levantei bandeira para feminismo ou algo nesse sentido, quem me conhece sabe que sou leiga em diversos aspectos, mas por culpa minha mesmo, pois o conhecimento está bem acessível para todos, o fato é que a busca incessante por conhecimento não te torna a melhor pessoa do mundo, na minha opinião o conhecimento em excesso acaba se tornando uma arma contra você.

Durante anos tentaram me moldar para que eu conseguisse ser a tal pessoa dos sonhos e no final só restava um fantoche sem vida, sem perspectiva e sem alegria.

Eu me vestia de uma forma que eu não gostava, tinha medo de dar a minha opinião sobre alguns assuntos, tinha na minha cabeça que a única função da mulher no mundo era limpar, cozinhar, servir e e educar os filhos dentro de casa.
Me fizeram acreditar que o canto na missa de domingo era algo que incomodava e me "obrigava" a estar ali domingo após domingo já com uma fé enfraquecida, vivendo algo de faixada.


Um tempo depois com um sopro de vida que me tocou um dia pela manhã, descobri que eu posso sim me vestir da forma que eu quiser, rezar e cantar da forma que eu bem entender, cuidar da casa dos filhos, educar, andar, respirar e viver  da forma que EU bem entender e que ninguém pode impor a forma como eu faria isso.

Se eu pudesse mandar um recado pro meu novo eu, seria esse: Seja sempre gentil, não perca a sua essência, seja forte, o amor constrói sim, mas também pode destruir. Não se perca, no final das contas será só você e você mesma, mais ninguém. 

E foi aí que eu entendi...
"Às vezes é preciso bater com a cabeça na porta várias vezes, para se dar conta de que não é a porta que está no lugar errado e sim você."


terça-feira, 14 de abril de 2020

Gravidez


Você me traz sorte, é o meu talismã
Ainda sobre 2019...

Gravidez:
Um belo dia eu estava fazendo exames de rotina, pois tinha engordado 4kg "repentinamente" e achava que era problema de tireóide. Nos exames de rotina descobri que estava grávida de 17 semanas (PASMEM). Após o susto, comecei meu pré natal com 18 semanas! Fui uma grávida sedentária, não fiz nenhum tipo de exercício nem fisioterapia, esquecia de tomar as vitaminas, comi tudo que eu podia, e até mesmo o que não podia! Não foi atoa que engordei 22 kg. kkkkkk. Enjoos só tive quando estava com 26 semanas e durou uns 4 dias. Tive muita azia, sono e inchaço durante a gestação.

Pelo fato de eu ter descoberto a gravidez já com 17 semanas, tudo foi muito rápido, somente as últimas semanas que demoraram muito a passar. Já não tinha mais posição pra dormir, estava muito inchada e estava atribuindo os inchaços ao calor, mas para minha surpresa a minha pressão estava altíssima. Na última semana antes de ganhar minha filha, minha pressão chegou a 16x8 e quase fui internada para ganhar ela antes do tempo, mas com a ajuda de um remédio de pressão, consegui segurar por mais algumas semanas.

Parto: Com relação ao parto, eu estava muito tranquila, queria realmente ter logo a minha bebê, já estava bem exausta. A anestesia doeu menos do que eu imaginava, o processo de tirar o bebê realmente é muito rápido, minha cirurgia inteira durou uns 40 minutos. Durante a cirurgia fiquei algum tempinho sentindo falta de ar e vontade de vomitar, mas o anestesista logo aplicou um remédio e passou. (Essa hora foi horrível!)

Hospital: Gostei muito da Maternidade Brasília, fomos muito bem cuidadas, as enfermeiras e técnicas bem atenciosas.
Apesar do hospital estar cheio, tivemos a sorte de ficar em um quarto sozinhos, meu plano é enfermaria e eu teria que dividir com outra mãe, mas por sorte fiquei sozinha.

Pós parto: Vou  alertar sobre coisas reais! Prepare-se para amamentação, é um processo dolorido e árduo, exige muito da gente. O meu parto foi fichinha perto da amamentação. Outro detalhe, descansem o máximo que puderam, pois depois que o bebê nasce a privação de sono é grande, chega ser enlouquecedor.

Busque o máximo de apoio e ajuda que puder é muito importante nesse momento.
Na dúvida de como fazer, siga seu coração , nós mães nascemos para isso.
Façam repouso no resguardo! Na segunda semana eu acabei fazendo muito esforço e minha cirurgia deu uma inflamada, tive que tomar antibiótico. 
E para o pós parto quem não conseguir usar cinta, use pelo menos a calcinha de compreensão e mais confortável e ajuda muito.

No mais, só tenho que agradecer a Deus! pois tem sido uma experiência única  🥰

RN: Cecília 
DP: 30/11/2019
Parto: Cesária 
49cm, 3.005kg
Hospital: Maternidade Brasília 
Obstetra: Nívia Ximenes

A violeta



Esse post é referente a 2019 ainda.

Eu trabalhava nessa empresa já alguns anos, fiquei afastada por um tempo e fui chamada novamente para trabalhar lá. Na época me caiu como uma luva, pois eu estava fora do mercado de trabalho já tinha 1 ano.

Apesar de ser muito grata a oportunidade que essa antiga chefe me oferecia novamente, tava na hora de trilhar novos caminhos, eu precisa tentar ir pra um emprego melhor.

Quando foi em fevereiro de 2019 surgiu a oportunidade de ir para outro emprego e lá estava eu toda animada, porém, no meio do processo de contratação aconteceram alguns problemas no contrato e as contratações foram canceladas.

Então o pior tinha acontecido, eu estava desempregada novamente.
O interessante é os caminhos que a vida faz, para te levar a determinado lugar ou situação, pelo fato de eu estar desempregada, comecei novamente a procurar emprego e dias depois eu consegui um emprego no Colégio Marista Champagnat.

E hoje eu digo que foi uma das melhores experiências de vida que eu tive, nunca fui tão bem acolhida em um lugar, como fui no Marista.

No meu primeiro dia de trabalho fomos para o auditório e lá recebemos boas-vindas, tinha outras pessoas inciando também.

Por coincidência acabei encontrando uma de minhas grandes amigas que havia trabalhado comigo na Secretaria das Mulheres em 2013, eu sabia que ela trabalha no Marista, mas não sabia que era nesse que eu tinha inciado.

Pois bem, durante a celebração de boas-vindas, cada profissional tinha que entregar uma violeta para uma pessoa que estava inciando e eu recebi das mãos da minha amiga, uma violeta linda a qual significava que a violeta era simbolo de resistência, que crescia e florescia em lugares pouco prováveis.

E assim comecei meu ano de 2019, crescendo em um novo solo, resistindo a todas as mazelas e trilhando novos horizontes.

Fiquei pouco tempo no Marista, mas pude conhecer pessoas incríveis e pude me aproximar muito de Deus.

Com a ajuda da Boa Mãe que encontra-se na entrada do colégio, todos os dias eu ia ganhando forças para vencer uma nova etapa.

Assim que completei 2 meses de Marista, fui chamada em outro processo seletivo que eu havia realizado com 6 outras pessoas anteriormente.

Fiquei com o coração partido ao ver que eu teria que  ir embora, apesar da imensa acolhida, ainda existia coisas que me faziam querer ir para outro local de trabalho.

No dia 1° de abril de 2019  eu pedi conta no Marista, foi triste, chorei... Tive a melhor despedida de todos os tempos, ganhei bolo, cartazes e todos cantando evidências. Hahahaha

No dia 4 de abril eu iniciava uma nova jornada em uma nova empresa, e ainda na área que eu queria a bastante tempo, voltei a ser Supervisora de Contratos.

Com tudo que aconteceu, só tenho que agradecer a minha antiga chefe que me deu oportunidade nessa área, pois se hoje tenho um trabalho melhor, foi graças a ela. :)

terça-feira, 7 de abril de 2020

Oi, 2020!



Olá, Pessoas :)


Olha quem finalmente apareceu aqui? Pra variar, dei aquela sumida básica, mas aproveitando a atual situação (vou contar em detalhes) resolvi fazer a atualização do blog.

Tenho muitos posts no rascunho e a meta é publica-los! 
Boa parte dos assuntos são referente a 2019 ainda, pois foi um ano que me rendeu boas histórias, porém o tempo estava bem limitado.

Então vamos nessa? :)