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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Padrinho





Nem sei porque você se foi.Quantas saudades eu senti e de tristezas vou viver, e aquele adeus, não pude dar. Você marcou em minha vida,viveu, morreu na minha história.
Chego a ter medo do futuro e da solidão, que em minha porta bate.

Pa-dri-nho - substantivo masculino

1. O que apresenta o neófito ao batismo
2.Protetor.


Durante muito tempo tentei escrever esse post e não consegui, mas esse mês a saudade bateu tão forte que não deu mais pra fugir. Hoje eu vim aqui para contar sobre uma das pessoas mais importantes que já passou pela minha vida, o meu padrinho de batismo, Eduardo Ballarin.

Tudo começou quando meus pais moravam no Rio de Janeiro, minha irmã já tinha nascido e minha mãe estava à minha espera. Mas a situação lá não andava muito boa e meu pai acabou indo embora do Rio de Janeiro para uma cidade chamada Posse, fica em Goiás. O fato é que chegando nessa cidade a situação continuou cada vez mais crítica e meu Padrinho conseguiu um emprego na época pro meu pai de vigilante em Brasília e também nos deu dinheiro para que meu pai conseguisse comprar um terreno, o qual eu imaginava que era meu até uns 8 anos de idade, pelo fato do meu Padrinho ter dado o dinheiro. HAHA, imaginação de criança é fogo.


A situação com o tempo foi melhorando, meu pai conseguiu esse emprego e minha mãe era diarista na casa do meu Padrinho. E  assim a vida foi seguindo, na maioria das vezes eu ia com a minha mãe, enquanto ela trabalhava eu brincava com os filhos dele, e com isso o tempo foi passando e eu cresci com eles.

Quando entrei na fase da adolescência, lembro que a minha mãe já não trabalhava mais lá, as visitas se tornaram bem corriqueiras, mas vez ou outra o meu pai sempre fazia um churrasco lá em casa para que ele pudesse ir.


Todo mundo lá em casa tinha uma admiração muito grande por ele, na realidade gratidão e admiração vamos levar pelo resto de nossas vidas.


Quando entrei na fase adulta a minha irmã tinha conseguido o primeiro emprego dela, novamente graças ao meu Padrinho que foi lá e nos deu mais essa força. E foi de extrema importância, pois assim que saí do ensino médio a minha irmã me ajudou a conseguir o meu primeiro emprego e com isso a custear os meus estudos.

Com a correria do dia a dia as visitas ficaram cada vez mais esporádicas, até que um dia recebemos a notícia que meu Padrinho estava muito doente. Receber aquela notícia foi uma das coisas mais tristes da minha vida, mas ainda assim eu me mantinha esperançosa que ele podia sair dessa.
Ele viveu anos com essa doença, não sei ao certo quantos anos, fez todo o tratamento possível e imaginável, mas não tinha cura e nem era caso cirúrgico, e ele não resistiu. Nos deixou aos 58 anos de vida, e com uma sensação de como uma pessoa tão boa pode ir embora tão cedo?

Esse mês de maio completaram 3 anos de seu falecimento e eu não consegui ir ao enterro e também não consegui ir na sua lápide, quero poder lembrar dele com aquele sorriso, e com aquela voz que acalmava qualquer coração aflito.

No meu coração só guardo gratidão e muita saudades e uma pequena tristeza por não ter aproveitado melhor o tempo, mesmo o meu pai sempre avisando que tínhamos que aproveita-lo.

Por fim, só um sentimento prevalece:
Sempre te amaremos, Ballarin ♥

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Meu primeiro show





Oláá, pessoas!
(sim, estou bem feliz ultimamente :)

Esses dias estava conversando com um amigo e acabei pedido uma recomendação de música para eu ouvir naquela tarde, eis que ele me sugere "Me encontra" do Charlie Brown Jr, quando comecei a ouvir a música comecei a lembrar do meu primeiro show.

Eu tinha uns 15~16 anos e eu adorava CBJ, inclusive lembro que de presente de aniversário eu tinha pedido um skate pros meus pais, maldito skate! Com ele acabei fraturando meu braço, mas isso é história para ser contada em outro post. Hahaha

Mas pelo fato de ser bem nova eu não tinha grana e nem autorização dos meus pais para ir ver o show em outro estado, mas a sorte bateu na minha porta, bom, ou pelo menos era isso que eu achava.
Eu tinha escutado na rádio que teria uma grande exposição em Brasília em um local chamado "Granja do Torto" e que uma das principais atrações seria o CBJ, lembro que na época eu surtei de felicidade, mas ainda teria que achar uma pessoa mais velha para me levar no show. 

Bom, tudo saiu como o previsto e antes de sair pro show eu resolvi ir com um tênis que eu recém tinha comprado (com o dinheiro dos meus pais, lógico!), e como ele era de marca e desse modelos mais "estilosinhos" não custou barato, mas eu com a minha inexperiência cometi a seguintes burrices: Fui pro show com o meu tênis novinho, até aí tudo bem, mas não satisfeita, cheguei no show com 3 horas de antecedência para ficar na frente. Quem nunca, né?

Daí após muita espera aparece o Chorão lá no palco em cima de um skate, antes de começar a cantar fez umas manobras a galera ficou enlouquecida e eu tava bem na grade, bem de frente ao palco.

O show começou, a galera começou a pular e eu comecei a notar que eu tava cada vez mais espremida na grade, dessa hora em diante eu nem conseguia prestar mais atenção no show, pois comecei a reparar que a galera estava forçando a grade para romper a barreira e ficar mais perto ainda do palco, só que eu não tava achando aquilo ali uma boa ideia não.


O Chorão parou o show, pediu pra galera não estourar a barreira e assim que voltou a cantar, notei vários seguranças correndo pra grade e a galera toda forçando ela pra frente, eu no meu desespero comecei a fazer o mesmo movimento dos seguranças e forças a grande para trás, doce ilusão minha achar que a minha "força" faria diferença. HAHA


Não deu outra, a barreira estourou e uma multidão veio pra cima, a única coisa que passou pela minha cabeça foi: CORREEEEE,PORRRA!!!! E nisso algum filho de uma mãe pisou no meu pé e um tênis meu acabou sendo engolido pela multidão, poderia ter sido eu? Poderia, mas ainda bem que foi só meu tênis.


Daí curti o restante do show e no final tentei achar meu tênis e nada, como eu já tava na "m" mesmo tirei o outro tênis e fiquei andando só de meia e como recém tinha chovido a minha meia ficou só a lama.


Quando olhei na lateral do palco tinha uma fila se formando para pegar um autografo, eu como não era boba tinha levado na mochila 2 CD's. Entrei na fila, mas nem todo mundo conseguiu entrar, só lembro do segurança apontar pra mim e dizer "Ei, você! pode entrar". Acho sinceramente que ele teve compaixão da minha vida e resolveu me dar essa chance.

Tirei os 2 Cd's da mochila e entreguei para o Chorão autografar, ele olhou para os meus pés meio confuso, pegou os CD's da minha mão e autografou.

Fui para casa morrendo de felicidade e sem acreditar no que tinha acontecido, eu tinha 2 CD's autografados, nem estava acreditando.


Ao chegar em casa a minha mãe quase surtou de raiva dizendo que show era muito perigoso e que eu nunca mais iria em um, mal sabia ela...  Hahaha

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Dermatite atópica





Olá, Pessoas!

Bem, hoje venho compartilhar com vocês sobre um problema de saúde que vinha me incomodando já faz algum tempo. Não, pera! "Outro problema de saúde, Tatiana?" Sim gente, sou acometida de várias pequenas doenças, inclusive escuto piadas que até minha avó de 89 anos vai menos ao médico do que eu. Fato! Minha meta é chegar ao nível da minha vózinha. HAHAHA.

Mas bora lá aos fatos, em fevereiro de 2014 comecei com uma  alergia que coçava muito, a pele ficava avermelhada e depois ia ficando escura. Logo de imediato fui ao dermatologista e fui diagnostica com alergia de contato. Mudei totalmente a minha rotina, passei a lavar minhas roupas somente com sabão de coco, cortei o amaciante e passei a tomar banho com sabonete hipoalergênico, mas apesar de todo o meu esforço continuei com várias crises. Ah, tomei todas essas medidas seguindo orientações médicas, após meu exame ter dado reação alérgica a esses produtos.

Passei por vários médicos, comprei vários remédios, tive vários diagnósticos  e nada resolvia o problema, lembro-me perfeitamente da minha penúltima consulta, a Dra. pegou o resultado dos meus exames e após muita análise olhou para mim e disse: - "Tatiana, eu tenho 30 anos de profissão e infelizmente não sei como fazer seu tratamento". SIM, BRASEEEL, a dermatologista não sabia nem por onde começar meu tratamento e nem que diagnostico dar, mas uma coisa muito boa ela fez, me deu um encaminhamento para um médico que segundo ela era o melhor e que se ele não conseguisse fazer o tratamento, aí realmente o meu caso não tinha CURA. HAHA, ótimo escutar isso.

Ok, lá fui eu, marquei com o tal alergista e ao entrar no consultório já notei algo diferente, primeiro que o médico tinha quase 100 anos, se não tinha, estava bem perto.  
Todos os móveis do consultório eram bem antigos, fazendo jus ao seu dono. Hehe. Logo de inicio ele deu uma olhada na pele, me fez algumas perguntas básicas e respondeu: Você tem dermatite atópica, me explicou a origem e falou que o tratamento seria bem simples. Eu já estava bem desacreditada e achei que fosse ser outro tratamento que não daria nenhum resultado.

Perguntei se ele queria dar uma olhada nos exames de sangue e nas receitas dos meus antigos remédios e ele respondeu que não, em seguida me passou 3 recomendações: Banho frio, um antialérgico (ótimo por sinal, não me deixava parecendo um zumbi) e um creme de pele tão barato que em qualquer mercado eu encontrava. Daí ele disse que o dinheiro estava muito difícil para eu ficar gastando com remédios caros e que não teriam solução, melhor pessoa do mundo esse Dr. Ronald. ♥

Iniciei o tratamento prescrito por ele e basicamente em 3 semanas eu estava praticamente sem alergia, as crises diminuíram muito, PASMEM, em apenas 3 semanas de tratamento.
Lembro que meu convênio não cobria essa consulta e tive que pagar do meu bolso, mas pensem em um dinheiro bem gasto, sim, foi esse! Após muitos anos de tratamento, sem sucesso, gastando rios de dinheiro com remédios dermatológicos, chegar ao fim daquilo tudo foi uma paz pra minha alma.

No atual momento está tudo bem em ordem, às vezes dou umas "jacadas", erro na minha alimentação, tomo banho muito quente (não posso, piora a alergia), mas o importante é que finalmente estou sem nenhuma crise e isso é bom demais. :)

terça-feira, 8 de maio de 2018

I'm back


"Não imaginam o prazer que é estar de volta."




Olá, pessoas! 


Quem acompanha a novela das 21h sabe o quanto foi bombástica a volta da Clara, personagem interpretada pela atriz Bianca Bin, mas brincadeiras à parte, fiz referência a essa cena pois é assim que me sinto no atual momento, dando a volta por cima (ou ao menos tentando), mas quero deixar bem claro que não de uma forma vingativa ou negativa como vem fazendo a personagem, mas sim de estar tentando ressurgir das cinzas. Quem nunca? HAHA


2 anos sem aparecer por aqui, bom... vejamos! Aconteceram tantas coisas que eu não tenho nem ideia por onde começar a contar, o fato é que a intenção é voltar a produzir conteúdo para cá, em breve estarei aqui novamente com as minhas peripécias, rindo e chorando como sempre.



Beijos da Thaty.