RSS

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Mudanças



Infelizmente as mudanças mexem muito com a gente, na maioria das vezes de uma tal forma que achamos que tudo está perdido.

Em outubro de 2013, fui tirada da minha zona de conforto de uma forma que na época sem discernimento achei  que tinha sido a pior coisa do mundo. Sabe por quê? Na maior parte do tempo passamos fazendo planos, mas Deus tem outros, e foi por esses planos que ele me tirou da minha zona de conforto.

Desde que aceitei esses planos, passei por tanta adversidade, que senti a necessidade de burlar o tempo e ir logo para parte ‘boa’. Mas temos que aceitar tudo que nos foi dado, porque Deus não deixa um problema, cuja a solução não esteja em nossas mãos. Temos sempre que ter foco e tirar uma lição boa de tudo que acontece.

Mas apesar de tudo isso, afirmo com todas as palavras que Deus, mais uma vez foi muito bom quando escolheu a dedo quem anda do meu lado, e ainda mais, me deu um parceiro para me ajudar a dividir as coisas ruins, rir muito nas boas e sapatear quando parece que tudo foi por água abaixo.

Essa pessoa admira minha força, mesmo eu sendo fraca e pensando em desistir todos os dias.
Me motiva, me desenha e come meu juízo. Haha! Mas é uma pessoa que quero levar pra vida toda.

Tenho certeza que vamos superar essas adversidades e ter tranquilidade, pois com a SUA força, podemos ir longe... Obrigada pelas risadas diárias, pela dose de motivação, pela amizade e por tudo, querido Lord Croowel. =)

Encontros com Deus..

Ouvi a Tua voz por isso estou aqui. Senti o Teu chamado então me decidi,
e me lanço me entrego nos braços do Teu amor, pois nesse amor quero permanecer

Sei que já estamos em fevereiro de 2014, assim como bem sei que o ano passado voou e eu quase não relatei os acontecimentos aqui.
Mas acho que esse post merece ser escrito, pois para quem não sabe, eu sou uma pessoa muito religiosa e acredito muito no poder e no amor de Deus conosco.

Esse ano que passou, foi o ano mais lindo da minha vida, religiosamente falando, tive experiência que agora posso afirmar de fato que conheço Jesus, na sua forma mais linda e pura.

Eu vivia recebendo vários convites para participar de encontros de jovens, mas sempre acontecia algo e eu nunca ia. Até que um dia uma amiga acabou me convencendo de ir em um. 

E lá fui eu, ficamos 3 dias em um chácara com 80 jovens.  Foi uma experiência maravilhosa, nunca me senti tão perto de Deus, como nesse final de semana.

Um dos momentos do encontro que chamou muita atenção foi um jovem de 16 que cometeu crimes horríveis, mas que estava ali com seu coração aberto para tentar o perdão de Deus.

Lembro também que nesse encontro, tinha o momento da família, onde recebíamos cartas dos nossos familiares. Ao abrir o meu envelope, percebi que não tinha nenhuma carta dos meus pais, a única carta que tinha dentro do envelope, tinha sido escrita por uma pessoa que eu admirava muito. Eu fiquei sem receber a carta, pois o pessoal da organização não conseguiu entrar em contato com a minha família. 
Mesmo com esse problema da cartinha, saí de lá revigorada e com a fé renovada, foi uma experiência que abriu muitas portas na minha vida.


Um mês depois eu recebi um convite de uma outra amiga que SEMPRE me chamava e dessa vez eu resolvi aceitar também.
Cheguei  no encontro com mais de 100 jovens e com a tranquilidade de que já tinha vivido tudo no último encontro, engano meu!

Vivi momentos extraordinários nesses 3 dias que passei lá, fui do céu ao inferno, reconheci o quão mesquinha eu era com meus sentimentos e como eu estava embriagada pelo mundo.
Descobri o quanto Deus, minha família e meus amigos me amavam.

Alguns momentos antes em uma palestra, eles estavam  falando o quão simples Deus é, que ele se apresenta da forma mais simples que existe.
Logo em seguida teve o momento da família novamente, do mesmo jeitinho do outro encontro, mas dessa vez foi diferente, tinha uma carta da minha irmã, mãe e de amigos.

Fiquei  surpresa quando vi a carta da minha mãe, pois ela não gosta de escrever.
E nela dizia “Filha, eu estou aqui pra dizer que eu amo muito você” . A carta era tão simples que me emocionou de uma forma grandiosa, realmente, Deus se apresenta da forma mais simples.

Já a carta da minha irmã era bem elaborada e tinha duas páginas, o que me surpreendeu também, pois nela ela falava que admirava muito o amor que eu tinha pela minha mãe, mas que existia outras pessoas lá em casa que também merecia o meu amor e a minha atenção. Ela também citou as inúmeras vezes que fez o possível e o impossível para me ajudar, e que  queria que eu fosse em casa, a pessoa que eu era com meus amigos.

Confesso que a carta dela doeu muito, pra ser mais exata foi um tapa na cara.
Mas veio em um bom momento, que eu estava madura pra receber aquelas críticas e com o coração tranquilo para enxergar o quanto aquilo era uma demonstração de amor.


Por fim, ao final do encontro, tínhamos que ir ao encontro da pessoa que era a luz do nosso mundo e eu já estava ciente que ninguém da minha família ia, pela  distância que foi o encontro. Quando de repente me deparei com a luz do meu mundo, lá estava a minha mãe com uma vela na mão  e chorando. Foi um dos momentos mais lindos da minha vida, me fez perceber  o quanto minha família é linda e o quanto Deus é generoso comigo, pois ele me da uma nova chance todos os dias...


Gatos - parte 2



Conforme eu havia prometido, voltei para contar mais detalhes sobre os meus bichanos. =)
O meu projeto na ONG teve início logo após a adoção dos 4 gatinhos, filhotes da minha gata. 

O que me encantou na ONG foi o afeto, dedicação e o empenho que eles tiveram para me ajudar.

Minha primeira experiência como protetora foi uma mistura de felicidade, medo e no final uma tristezinha.

Vou explicar o porquê:

Um belo dia estava eu no trabalho, quando de repente  veio uma colega de trabalho correndo e falando: “Tati, você viu que apareceu um gato aqui?”. Eu fiquei surpresa e fui averiguar que história era aquela e realmente ela tinha razão. Um carroceiro havia abandonado 4 gatos, mas o único que permaneceu quietinho no local foi ele.
Lembro que fiquei  tão inquieta com a possibilidade dele  sumir, ou acontecer algo de ruim, que nem consegui almoçar nesse dia.

Comecei a perguntar pra alguns amigos se poderiam  dar lar temporário, até que eu arrumasse um jeito de leva-lo pra minha casa. E graças a Deus eu consegui, ele ficou uns 3 dias no terraço da casa de uma amiga.

Logo após esses 3 dias, eu cheguei com ele na casa dos meus pais, e como eu já tinha mais dois gatos, o meu  pai já deixou bem claro que era temporário mesmo. Haha
Pronto,  o Fred (foi batizado pela colega que o encontrou) estava seguro em minha casa. O tempo foi  passando e como eu suspeitava,  todo mundo pegou um super amor por ele, para a MINHAAA ALEGRIAAAA! =D

Levei o Fredinho ao veterinário para fazer uma série de exames, pois estava achando ele muito magrinho. A princípio os exames deram normais, porém, alguns outros exames demorou um bom tempo pra sair.

Enquanto isso o Fred vivia normalmente, os meus dois gatos já tinham acostumado com ele e assim estava decretado, Fred era o meu terceiro filho felino.

Até que um dia ele sumiu! Fiquei arrasada, procuramos por ele e nada... 
Uns 4 dias depois o meu pai o encontrou em um lote vazio, o bichinho estava morto atrás de uma pilha de tijolos.


Foi muito triste, mas durante o tempo que ele esteve com a gente foi muito bom. Até hoje não sei de fato o que houve com ele, mas se tem uma coisa que eu admiro muito nos gatos, é a capacidade que eles tem de se afastar do dono, quando estão prestes à morrer. 
Obrigada por tudo, Fredinho! 

[Texto publicado sem revisão ortográfica] :(