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domingo, 30 de novembro de 2014

Balanço do ano até o momento


Uma definição para esse ano: Transitividade. Bem sei que ainda falta mais de um mês para o fim do ano, mas o fato é que senti a necessidade de parar e pensar como foi e está sendo o meu 2014 e o que da para fazer com o tempo que ainda me resta.

Estou muito orgulhosa de mim nos seguintes quesitos: 

1 – Não me deixei entristecer por mais de um dia

2 – Não fiquei acomodada e presa a coisas que me faziam mal

Sim, só tenho dois quesitos para orgulhar-me esse ano! =(

Em contra partida tenho muito trabalho pela frente, preciso urgentemente me reorganizar e voltar a estudar. Esse ano consegui fazer isso por 4 meses, mas ao fim de cada dia, mal lembrava-me o que tinha visto no dia anterior. Sim, a cachola anda dando “pani” novamente, mas creio que não seja nada que eu deva me preocupar.

Escolhi transitividade como definição, pelo simples fato de ter mudado de ambiente de trabalho 5 vezes esse ano. E foi uma das melhores coisas, descobri que eu tenho muita facilidade em adaptar-me a novas rotinas e consigo aprender com muita facilidade novas funções, apesar das minhas limitações.

Durante essa “caminhada” conheci muita gente babaca, que não tem perfil nenhum de chefia, mas encontram-se em grandes cargos. Mas não foi de todo mal, encontrei pessoas maravilhosas que valeram à pena cada dia trabalhado.
Dormi mais do que deveria, alimentei-me da pior maneira possível, ri dos meus próprios erros, ri sem parar de bobeiras, porque eu sou assim.

Encontro-me exatamente muito bem emocionalmente, segura das minhas escolhas profissionais e como sempre com vários sonhos e planos.

Tenho plena consciência que ainda não estou no emprego certo, mesmo este me trazendo bastante tranquilidade (leia-se acomodação) sei também que não aproveitei o ano como eu deveria ter aproveitado, que estou em falta com a minha vida religiosa, mesmo tentando todos os dias. 

Por fim, quero acrescentar que está tudo correndo dentro do que é possível, uso a minha folha em branco para reescrever a minha história todos os dias, com apenas uma certeza: É muito bom viver tudo isso. =)


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Encontros com Deus - parte 2



Há tantas vidas a salvar. Se não for por mim, por quem será?

Eis-me aqui, Senhor

Esse é o segundo post que estou fazendo sobre encontros que tive com Deus. 
No mês passado, fui convidada novamente para ir a um encontro de jovens, esse por sua vez era bem simples, mas rico em pequenos detalhes. Foram 3 dias bem intensos e cansativos, principalmente porque era um fim de semana muito quente, estávamos derretendo naquele calor, mas a vontade de estar ali, era maior do que qualquer coisa.

Esse encontro aconteceu em uma escola, mas não era qualquer escola, tinha sido o primeiro lugar que eu tinha estudado no meu ensino fundamental. Como já se passaram quase 9 anos, a estrutura da escola já não era mais a mesma, porém andando pelos corredores encontrei meu nome gravado em uma das arvores. =)

Bom, mas vamos ao que interessa de fato. Era o terceiro e último dia de encontro quando aconteceu um dos momentos mais emocionantes. Um palestrante entrou com um ar engraçado e com uma proteção no pé, pois havia torcido. Começou falando sobre o pai que estava com câncer em casa, de como ele conseguiu se formar em medicina e graças a isso tinha conseguido diagnosticar a tempo a doença do pai. Em seguida, falou sobre o enorme amor que nossos pais tem por nós, e os sacrifícios que eles fazem, que na maioria das vezes não damos valor ou não percebemos, após essas observações começou a relatar a seguinte história: Na casa dele sempre que a mãe vazia frango, as melhores partes eram dele e da irmã, acrescentou que os pais comiam os pés, a moela e outras partes “menos apetitosa” do frango. Um dia, após passar por várias provações, chegou em casa e descobriu que o jantar era frango cozido, ele por sua vez, pegou uma vasilha de plástico e separou os pés e a moela. Colocou o jantar e o pé do frango sobre o arroz pela primeira vez e sentou-se à mesa. Lá da cozinha a mãe gritou: José! Você já jantou? E o esposo respondeu: - Não! Ela indagou novamente: Tem certeza?  Porque não tem mais pés, nem moela. O palestrante disse que estava sentado à mesa e respondeu para mãe: Uai, mãe! Come o que tem na panela, e ela respondeu: Mas só tem peito e coxa, se eu comer, o que vocês irão comer mais tarde?

Nesse momento eu fui ao meu limite emocional, pois percebi que a minha mãe fazia o mesmo por mim e minha irmã. Nossos pais sempre fazem de tudo por nós e principalmente para nos agradar. Usam roupas velhas para comprar novas para nós, entre outras milhares de coisas. Agradeço à Deus a oportunidade de está ali, no momento certo e na hora certa. Agradeço aos meus pais que sempre deram o sangue, para que tudo desse certo.

O pé de frango ficou simbolizado como a humildade que devemos ter diariamente e agradecer  por esse amor, um amor puro e verdadeiro igual ao de Deus por nós...