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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Gatos





Quem me conhece sabe, sou uma gatomaníaca de primeira. Mas não pensem que esse amor nasceu comigo, muito pelo contrário. Quando eu era criança tive 2 gatos que depois de adultos acabaram indo embora, porém, ninguém lá em casa nunca foi fã dos bichanos até que eu mudei a história.

No dia 21 de fevereiro de 2011 fui visitar uma amiga e a gatinha dela tinha parido 4 ou 6 gatinhos, não me recorde direito, o fato é que fiquei encantada e como na época eu morava sozinha, resolvi arriscar e levar um para me fazer companhia.


Primeiro passo foi escolher o nome, pensei por um tempo e quando vi aquela bolinha de pelos branca acinzentada de olhos claros resolvi que iria se chamar Lila. =)


No começo foi bem tranqüilo, mas o tempo foi passando e os vizinhos do meu prédio começaram a reclamar, pois ela miava muito durante o dia, pois eu passava o dia inteiro praticamente fora.
Em seguida fiquei doente e a pedido dos meus pais, acabei voltando pra casa de “mala e cuia” e com uma gatinha a tira colo. Que tal?


Como eu morava em um apartamento, a Lila nunca tinha pisado na rua, meu medo era que ao retornar pra casa ela poderia sair e sumir.

Nos primeiros dias tivemos o maior cuidado em manter tudo fechado, mas como não dava pra manter isso por muito tempo, ela acabou indo pra rua e se acostumou a voltar pra casa. Ufa!

Daí surgiu um outro problema, a gata não era castrada, pra falar a verdade eu nem sabia direito como que funcionava isso. Moral da história! Demorei demais a tomar a decisão e quando percebi ela estava prenha.

Algum tempo depois nasceram meus 4 pequenos. Meu pai já estava enlouquecido com esse tanto de gato lá em casa. Haha!


E agora meu pai celeste? Como vou fazer pra achar dono pra esses pequenos? Por sorte, encontrei uma página no facebook de uma ONG muito legal (Gato Bom Brasília). Entrei em contato com a Renata e recebi uma super assistência e graças a ONG consegui castrar a mãe (Lila) e os 4 filhotes. E o melhor de tudo, consegui 3 pessoas maravilhosas interessadas em adoção.


Como a Lila seria castrada e não poderia ter mais filhotes, resolvi ficar com uma fêmea.
Mal sabia o que estava por vir...


No horário combinado fui buscá-los no pet shop, todos estavam anestesiados e molengas.

Observando em casa, me certifiquei que só havia um macho. Daí estou eu toda feliz conversando com o Dr° Caetano e sua assistente para saber sobre os cuidados que eu deveria ter com o pós operatório.

E a assistente vira e diz:


Ela: - Olha, só tem um macho que precisa voltar aqui pra tirar os pontos. Os outros estão ótimos e os pontos são internos, só esse segundo macho que teve que levar uns pontinhos.

Eu: Não moça, só tem um macho.
Ela: São dois! 
Eu: Só um, você fez muitas castrações hoje, deve estar confundindo.
Ela: Tem um amarelinho que parecia fêmea, mas é macho! O testículo estava dentro da pele, por isso dava essa impressão.

Fiquei de cara, porque era justamente o que eu tinha escolhido. Haha

E assim voltamos pra casa eu a Lila (♥) e o gato transformista (Luy ♥) que entrou fêmea e saiu macho! Hahaha


Como esse post está enorme, volto em breve pra contar mais sobre o Luy, a ONG e o Fred que foi meu 3° filho felino adotivo. =)


5 lambeijinhos! :3